Tomei uma infinidade
De arco-íris.
Desceu-me na garganta
Puro ouro em pó
Misturado à minha saliva.
Pulei no chão enquanto
Este era feito de borracha,
Nada estava fora do comum.
Ondas de cores estranhas
Brincavam com minha visão,
Cores que não conseguimos ver
À olho nu.
Meu paladar não existia,
Tampouco meu olfato.
Todos achavam que era insanidade,
Mas eu os provava que era tudo normal
Afinal, todos conseguíamos
Observar como o sol e a lua
Brincavam de se esconder
Um atrás do outro.
O nosso jogo ficou entediante
E ninguém mais quis nadar no gramado,
Preferimos, todos nós, dormir
Nas teias da aranha colorida.
Noutra hora, concordamos
Deixar tudo aquilo dentro de um
Ovo que um de nós botou
E esperar até que nascesse novamente
Magia.
Élio Braga.
Legal Elio
ResponderExcluirObrigado!! hahaha!
ResponderExcluir