Pouco a pouco
Trago-lhe
Mais perto
De mim.
Pouco a pouco
Sinto as unhas
Provocando minha pele
Fico fechada
Procurando conter-me
Esperando seu pedido
Por meu fervor.
Maria Eliz.
sexta-feira, 21 de março de 2014
terça-feira, 18 de março de 2014
Dúvida A Distância
Sobe o sangue,
A água é fria,
O corpo precisa de ritmo
Para se esquentar
Anda rápido
Mas não corre,
O chão escorrega
Sem parar
São seus olhos
Ou são os meus
Que fizeram o que há
De errado em longe, mas
Que em perto certamente
Irá se consertar?
Benjamim Neto.
A água é fria,
O corpo precisa de ritmo
Para se esquentar
Anda rápido
Mas não corre,
O chão escorrega
Sem parar
São seus olhos
Ou são os meus
Que fizeram o que há
De errado em longe, mas
Que em perto certamente
Irá se consertar?
Benjamim Neto.
quinta-feira, 13 de março de 2014
Nômade
Sem abrigo era um homem
Consternado em sua
Vida de nômade
Até que descobriu
A felicidade
E fez dela um lar.
Élio Braga.
Consternado em sua
Vida de nômade
Até que descobriu
A felicidade
E fez dela um lar.
Élio Braga.
quarta-feira, 12 de março de 2014
Teimosia
A noite tropica em mim
E põe-me de costas em minha cama
Ordenando a quietude.
Recuso até que fique
Livre de pensar.
Élio Braga.
E põe-me de costas em minha cama
Ordenando a quietude.
Recuso até que fique
Livre de pensar.
Élio Braga.
segunda-feira, 10 de março de 2014
Impureza Adulterada
Tinha todos os motivos
Do mundo para acreditar
Na impureza de nosso encontro,
Exceto o que vinha de dentro de ti.
Benjamim Neto.
Do mundo para acreditar
Na impureza de nosso encontro,
Exceto o que vinha de dentro de ti.
Benjamim Neto.
terça-feira, 4 de março de 2014
Fantasma
As mãos sobre
Os ombros acalorados
E caucasianos sob o sol
Que fervia a sua inexistência.
E de praxe a cabeça imaginou
O que o corpo podia fazer
Sem antes perguntá-lo se
Era possível sentir o inexistente.
Todos viram que seus cabelos
Eram bagunçados não pelo vento
Mas por obra de não sabe-se o que,
E que aliás inexistia.
Como obra de aminésia
Todo o calor sumiu e deu-se
Lugar a ressaca gélida de uma
Bebedeira que nem sequer existiu.
Lino Pedro.
Os ombros acalorados
E caucasianos sob o sol
Que fervia a sua inexistência.
E de praxe a cabeça imaginou
O que o corpo podia fazer
Sem antes perguntá-lo se
Era possível sentir o inexistente.
Todos viram que seus cabelos
Eram bagunçados não pelo vento
Mas por obra de não sabe-se o que,
E que aliás inexistia.
Como obra de aminésia
Todo o calor sumiu e deu-se
Lugar a ressaca gélida de uma
Bebedeira que nem sequer existiu.
Lino Pedro.
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