e olhando para o lado
vi os corpos amontoados
vi que a fúria, já distante,
deu lugar à calma andante
que passeava entre os corpos
voando junto aos corvos
vi também a luz do dia
e o vermelho que refletia
do solo de pele molhada
em meio à vida abandonada
quem são eles, agora eu sei
são guerreiros sem um rei
são o castigo de cunho divino
são as histórias de quando era menino
onde as verdades [das batalhas] são omitidas
e não nos contam as horas sofridas
em que sangue, morte e decomposição
enchem o mundo dos que ali estão
defendendo interesses de todos, ou de uns,
e nem sempre interesses comuns
mas que foram suficiente para ocasionar
o desejo ansioso do homem, de matar
eu vejo agora quem venceu aqui
e não foi deus, nem os homens que vi
gastando gritos de insultos ou vitória
vi que os homens presentearam-nos com a memória
das reais atividades de uma disputa
onde os que vencem nunca estão na luta.
Tommas D'Artoya
quinta-feira, 13 de julho de 2017
segunda-feira, 8 de maio de 2017
De Olhos Fechados
E quando cai a semana
Caio eu, num profundo sono
Do qual nem sou eu o dono.
E as imagens transcendem o espaço e o tempo
E personificam o amor
Dando ao sonho uma cor
Cor-de-qualquer-coisa-boa
E trazem significado à palavra "eterno"
E destroem o romance moderno
Sem graça, cuja graça é fingir
Prefiro sorrir
E sentir
O desespero vindo
Em todas as tardes de domingo
Quando a hora de ir chega
Como o barulho que acorda os sonhadores
Trazendo deste mundo os horrores
De viver com os olhos abertos.
Élio Braga.
Caio eu, num profundo sono
Do qual nem sou eu o dono.
E as imagens transcendem o espaço e o tempo
E personificam o amor
Dando ao sonho uma cor
Cor-de-qualquer-coisa-boa
E trazem significado à palavra "eterno"
E destroem o romance moderno
Sem graça, cuja graça é fingir
Prefiro sorrir
E sentir
O desespero vindo
Em todas as tardes de domingo
Quando a hora de ir chega
Como o barulho que acorda os sonhadores
Trazendo deste mundo os horrores
De viver com os olhos abertos.
Élio Braga.
sexta-feira, 24 de março de 2017
Overdose de Saudades
Desce um gole de agonia
Quando espaço o mundo cria
Entre as almas de nós dois
É me dói o peito, pois
Não há demasiada fixação
Que complete o apagão
Que em minh'alma padece
Quando a distância nos acontece.
As imagens crio eu
Do sorriso e corpo teus
E a alma vida ganha.
É uma sensação estranha
Dizer que o vazio não está,
Que o medo de tudo foi pra lá
Onde nada existe mais
Onde não voltarei jamais
Pra um lugar chamado
Longe-de-ti.
Benjamim Neto.
Quando espaço o mundo cria
Entre as almas de nós dois
É me dói o peito, pois
Não há demasiada fixação
Que complete o apagão
Que em minh'alma padece
Quando a distância nos acontece.
As imagens crio eu
Do sorriso e corpo teus
E a alma vida ganha.
É uma sensação estranha
Dizer que o vazio não está,
Que o medo de tudo foi pra lá
Onde nada existe mais
Onde não voltarei jamais
Pra um lugar chamado
Longe-de-ti.
Benjamim Neto.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Mãe Natureza
[traduzido do inglês]
Seria
Uma borboleta?
Cante-me uma canção
Ao filho da Mãe Natureza
Ela é o sol
Para todos
E o amor agora cresce
Dentro da alma da mãe natureza
Apanhe a lua
Em seus olhos
E o som é silencioso
Na paz de uma noite mágica
Traga a vida
Para as mentes vazias
E sua palavra agora voa
Contando histórias bem acima no céu.
Tommas D'artoya
Seria
Uma borboleta?
Cante-me uma canção
Ao filho da Mãe Natureza
Ela é o sol
Para todos
E o amor agora cresce
Dentro da alma da mãe natureza
Apanhe a lua
Em seus olhos
E o som é silencioso
Na paz de uma noite mágica
Traga a vida
Para as mentes vazias
E sua palavra agora voa
Contando histórias bem acima no céu.
Tommas D'artoya
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Acid & Love
Um socorro
Em desconforto
Em cada respiração
Sugando o ar
Como fosse a última.
A pedra bruta
Apoiada na barriga
Jogando força
Na alma
Impedindo
O mundo
De acontecer
O chamado
Relembrando
Como um relógio
O vulcão
Interior
Que queima a honra
A canção de ninar
De toda noite
O despertador
Das manhãs
A hora de dizer
Que está tudo bem
Corrói como pode
Até corroer a vida
Como sol
Corrói a neve
Que nunca senti.
Lino Pedro.
Em desconforto
Em cada respiração
Sugando o ar
Como fosse a última.
A pedra bruta
Apoiada na barriga
Jogando força
Na alma
Impedindo
O mundo
De acontecer
O chamado
Relembrando
Como um relógio
O vulcão
Interior
Que queima a honra
A canção de ninar
De toda noite
O despertador
Das manhãs
A hora de dizer
Que está tudo bem
Corrói como pode
Até corroer a vida
Como sol
Corrói a neve
Que nunca senti.
Lino Pedro.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
O Coração de Gaia
[traduzido do inglês.]
Você não consegue sentir a magia ao redor?
Agora que você sabe que meu coração vive no subterrâneo
Você fugirá quando eu sorrir para você hoje?
Não há esperança para mim com todas essas correntes quebradas
Agora que o piano de ar flutua dentro de mim
Todas as minhas palavras estão se afogando no mar
Você vai me dar flores para esquecer seu nome?
Eu sei que não aguentarei quando você participar do jogo.
Sinta a glória dos nativos em sua fumaça.
Você não consegue ver? Olhe o chão
Você não consegue ver? Não há limite.
Tommas D'artoya
Você não consegue sentir a magia ao redor?
Agora que você sabe que meu coração vive no subterrâneo
Você fugirá quando eu sorrir para você hoje?
Não há esperança para mim com todas essas correntes quebradas
Agora que o piano de ar flutua dentro de mim
Todas as minhas palavras estão se afogando no mar
Você vai me dar flores para esquecer seu nome?
Eu sei que não aguentarei quando você participar do jogo.
Sinta a glória dos nativos em sua fumaça.
Você não consegue ver? Olhe o chão
Você não consegue ver? Não há limite.
Tommas D'artoya
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Ordem e Progresso
De repente, só
Mas não comigo
Não era sonho
Meio perdido
E ainda estou
De castigo
Sem saber quem sou
Ou quem somos
E
Deitados fomos
Conexão
Enxergando o escuro
No barulho
Do coração
Eu criei uma imagem
Sem personagem
Era eu? Não era não.
Era a nua energia
Pedindo perdão
Que vinha alinhando
Meu mundo em vão.
Benjamim Neto.
Mas não comigo
Não era sonho
Meio perdido
E ainda estou
De castigo
Sem saber quem sou
Ou quem somos
E
Deitados fomos
Conexão
Enxergando o escuro
No barulho
Do coração
Eu criei uma imagem
Sem personagem
Era eu? Não era não.
Era a nua energia
Pedindo perdão
Que vinha alinhando
Meu mundo em vão.
Benjamim Neto.
Assinar:
Postagens (Atom)