Ei, love
Diga tão fielmente que
Hoje o dia está bom
Pra te mentir
Sobre minha presença
Para sempre
Antes de partir
E
Costurar
Costuras de pano
Estofadas, que almofadam
E preenchem sem volume
O que estilhaçou
Chamando seu nome.
Como você faz?
Como você faz
Ser seu?
Ei, love
Estilhace
Estilhaços de ardente
Descendo com força
Um gole seu
Em mim.
Élio Braga.
domingo, 6 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
domingo, 6 de setembro de 2015
domingo, 30 de agosto de 2015
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
Alvorada
Que posso fazer se
São sete horas do raiar e
Se qualquer motivo
É desculpa pra ficar?
E quando me viro
Já não vivo
Pois toda segunda eu acordo
E ela já se foi
Mas lanço atenção ao
Contador de passado,
Pedindo um tempo lento
Quando eu não mais estiver só.
E conto as horas que chegam,
(Não as que se foram)
E que se levantarão novamente
As sete horas da manhã.
Élio Braga.
São sete horas do raiar e
Se qualquer motivo
É desculpa pra ficar?
E quando me viro
Já não vivo
Pois toda segunda eu acordo
E ela já se foi
Mas lanço atenção ao
Contador de passado,
Pedindo um tempo lento
Quando eu não mais estiver só.
E conto as horas que chegam,
(Não as que se foram)
E que se levantarão novamente
As sete horas da manhã.
Élio Braga.
quarta-feira, 12 de agosto de 2015
Miragem
Tomo um gole
Na nova onda
De um mar
Que invade
Minha vista,
Salga minha ferida,
Cicatriza um engano,
E torna-se
O maior desafio
Que Deus me dá.
Benjamim Neto.
Na nova onda
De um mar
Que invade
Minha vista,
Salga minha ferida,
Cicatriza um engano,
E torna-se
O maior desafio
Que Deus me dá.
Benjamim Neto.
terça-feira, 14 de julho de 2015
A Braços Dados
Sobe a voz e
Nunca mais.
Nunca mais
Que o meu tom.
Mature a vida
No mundo grande
Pequeno demais
Para nós dois
Quanta calma tem
Seu medo de existir
Em braços que só circulavam
Entorno de ti.
e
Circulavam de ti
Entorno de abraços
E circundavam os meus.
Élio Braga.
Nunca mais.
Nunca mais
Que o meu tom.
Mature a vida
No mundo grande
Pequeno demais
Para nós dois
Quanta calma tem
Seu medo de existir
Em braços que só circulavam
Entorno de ti.
e
Circulavam de ti
Entorno de abraços
E circundavam os meus.
Élio Braga.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Sonho de Março
A Bossa nasceu no
Som do mês de
Março florindo
Em tons dissonantes
Em tons dissonantes
No ano do acorde,
Da cor forte,
Cortando as saudades
Do que era antes
E que continua lá.
Do que era antes
E que continua lá.
Hoje é gratidão
Que toca em meu rádio
Nos momentos em que não tocam
Felicidade e harmonia num ritmo
Inato de toda uma paixão.
Élio Braga.
domingo, 28 de junho de 2015
Flores do Azulejo
Cabe aqui um par
De botões neutros
Desenhados,
Fixados
No reflexo.
Cruzei as pernas e esperei
Que qualquer coisa ali
Fosse corrigida
Pelos dois.
Disseram-me que isso vicia,
Mas acolhi em
Paz de espírito;
Assenti o resultado
De um tão sonhado momento
Que me foi dado como promessa
De liberdade.
E parti assim,
Formando palavras com os olhos
Enxergando nos botões
Enxergando nos botões
A prisão que minha liberdade criou.
Lino Pedro.
domingo, 21 de junho de 2015
Sem Parada
Vinha em claro
Em quatro pés
Entre a noite
Em rapidez
Do outro lado
Vinha o grande
Toda a gente
Engolida.
Mas a chance
Mais bonita
Evitou aparecer
Decidiu: Impiedade.
Foi manchete
Do meu choro.
Lino Pedro.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
Café de Minas
Algo me mantém acordado:
É seu sono bom
E este seu dom
De se transformar
De vilão ao bom
Todo santo dia.
Em nome de quem
Ainda não sei
Mas meus olhos cegos
Olham mais que há.
Corre da vida
Como eu até você,
É muita coisa
Te acompanhar
Somos duas espécies,
E talvez já não existam
Mais propostas da vida
No amanhã
Mas minha voz
Dita mais que há
Então tá tudo certo e definido
Como tinha que estar.
Lino Pedro
É seu sono bom
E este seu dom
De se transformar
De vilão ao bom
Todo santo dia.
Em nome de quem
Ainda não sei
Mas meus olhos cegos
Olham mais que há.
Corre da vida
Como eu até você,
É muita coisa
Te acompanhar
Somos duas espécies,
E talvez já não existam
Mais propostas da vida
No amanhã
Mas minha voz
Dita mais que há
Então tá tudo certo e definido
Como tinha que estar.
Lino Pedro
terça-feira, 7 de abril de 2015
Zigue-Zague
Um dia eu ainda vivo assim.
Um dia acalmo meus ânimos
Chatos.
É preciso aprender muitas coisas
Que ainda não foram ensinadas a ninguém.
É obrigação aprender a falar noutra língua
Pra poder falar o que quero.
Só pra não cair,
Eu agarro com força o chão e
Desamarro meus cadarços do sol
Para ganhar em troca minha
Dor de cabeça diária.
Eu sinto falta de bons meninos,
Que já nem existem mais por aqui,
Eles se foram e continuam partindo
Para um lugar em que não compreendo
Como se pode ser feliz.
Talvez eu nunca queira saber
Como é ser feliz,
Então um dia eu ainda vivo assim,
Um dia acalmo meus ânimos
Chatos.
Élio Braga.
sábado, 7 de março de 2015
Sinais
Ei, eu vim aqui
Só pra falar do sabor
Encantado que encontro
Em você.
Ei, eu fiz promessas que
Nem sei cumprir,
Mas fiz promessas que
Serão cumpridas.
E hoje eu tirei o dia
Para decifrar teu som
E te escutar de longe
Dentro de meu ouvido...
Ei, vem aqui também,
Me ajuda a cumprir aquelas promessas
Que não fazem sentido algum aos outros.
Vem provar que não precisamos de outros.
Vem provar que não precisamos de promessas.
Vem provar que não precisamos de nada,
Exceto de nós mesmos.
Benjamim Neto.
Só pra falar do sabor
Encantado que encontro
Em você.
Ei, eu fiz promessas que
Nem sei cumprir,
Mas fiz promessas que
Serão cumpridas.
E hoje eu tirei o dia
Para decifrar teu som
E te escutar de longe
Dentro de meu ouvido...
Ei, vem aqui também,
Me ajuda a cumprir aquelas promessas
Que não fazem sentido algum aos outros.
Vem provar que não precisamos de outros.
Vem provar que não precisamos de promessas.
Vem provar que não precisamos de nada,
Exceto de nós mesmos.
Benjamim Neto.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Morto-Vivo
Morro vivo
Ao vivo aqui.
Vivo morto,
Um morto-vivo
Sem medo de morrer.
De morrer de
Morte cardíaca
E morrer
De dor,
Sim, disto
Morro de medo.
Lino Pedro.
Ao vivo aqui.
Vivo morto,
Um morto-vivo
Sem medo de morrer.
De morrer de
Morte cardíaca
E morrer
De dor,
Sim, disto
Morro de medo.
Lino Pedro.
Assinar:
Postagens (Atom)