segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Fim de Ano

Vamos então para minha publicação de fim de ano!!!

Antes de mais nada, um Feliz Natal (atrasado) e um ótimo 2013 a todos vocês!
Obrigado pelas visualizações.
Prometo melhorar.


Grande abraço!
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O ano acaba,
A mente relaxa
E prepara-se
Para um novo.

Despede-se
Um ano violento,
Em que houve amadurecimento
Na constante batalha racional.
Um ano em que
Houve tristeza
Dispensada pela alegria.
Houve amor
Superado pela razão
Houve explosões
Contidas pela paciência.
Houve magia
Revestida na realidade.
Houve beijos
Resultantes de uma valsa.
Houve surpresas
Absorvidas pela mente.
Houve dor
Física e mental.
Houve abraços
De felicidade e condolência.
Houve preces
E descrenças.
Houve amizades
Intocadas pela mágoa.
Houve inimigos
Que se encaixam hoje
Nestes versos superiores.
Houve sanidade
Atrapalhada pela loucura.
Houve perseverança.
Houve traição
Desconsiderada.
Houve o fim.
Houve o início.
Houve escrita;
Houve fala;
Houve imagens únicas;
E criação.


Neste ano, só não houve
Nada.


Élio Braga , Maria Eliz, Lino Pedro, Benjamim Neto, Tommas D'artoya.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Conversa de Marinheiro

"Joga a âncora!
O capitão mandou!
Corram para os porões,
Temos inimigos à vista!

Não são inimigos...
Mas são homens...
São ou não?"


Élio Braga.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mente Sã


Era uma mente ilesa.
Até que, então,
Não era mais.


Lino Pedro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Memória Fotográfica


Cada feixe de luz,
Uma memória.
Assim me construi
Através dos anos.

Comprei amores com
O meu próprio amor.
Deixei de lado tudo
Que não fosse luz.

Essas luzes

Penetram fundo
Em minha vista, brincam
Em minha mente e depois
Viram memória.

Essas luzes

Se transformaram em mundo,
Em palavras,
Em você
E em mim.


Benjamim Neto.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Testemunha


Carne crua e
Sangue esparramado
Sujam meu carpete novo
Recentemente comprado.

Não me importo com sangue
Mas sim com sujeira
Que simpatizará com a poeira
Que habita hoje minha alcatifa.

Pobre alma esta que se vai
Deixando tanta vida assim
Ao meu carpete, agora vermelho escuro,
Recentemente comprado.


Lino Pedro.