Encantei-me,
Discreto, como
A leveza do rosado
De seu rosto.
Acho que vidrei
Nas suas paralisias
Ao ver seus disfarces
Quando o tempo para.
E os olhos
Esbugalhados
Contam-me segredos
Que não consigo ouvir
Pois é longe
É longe:
A distância de uma vida
E eu me cai
Por ela, a amiga,
Bucovina,
Cuja simplicidade
Destruiu
Minha sanidade.
Benjamim Neto.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2016
quinta-feira, 3 de novembro de 2016
Cartolas de Papel
a respiração congela
o suor escorrendo
em meu pescoço
como você tirou folga
dos seus planos
sem morrer por dentro?
eu não conheço a morte
mas somos íntimos:
obcecados pela vida
você consegue nos ver,
estamos caçando pessoas
nós jogamos as iscas
para os irracionais
nossas armadilhas
são feitas de sonhos
nós roubamos de vocês
a energia de portas abertas:
o infinito.
Élio Braga
o suor escorrendo
em meu pescoço
como você tirou folga
dos seus planos
sem morrer por dentro?
eu não conheço a morte
mas somos íntimos:
obcecados pela vida
você consegue nos ver,
estamos caçando pessoas
nós jogamos as iscas
para os irracionais
nossas armadilhas
são feitas de sonhos
nós roubamos de vocês
a energia de portas abertas:
o infinito.
Élio Braga
domingo, 23 de outubro de 2016
Saudades
Juntos, éramos juntos
Indo sabe-se lá pra onde
Morar num palácio de desordem
Mas a desordem tinha nome
Onde todos não podiam ver.
Roíamos as unhas com músicas
Ruins e boas, e
Isso era o casamento
Sem padres ou público
Ou Sem Nada Intenso
Na sua eterna euforia.
Indo sabe-se lá pra onde
Morar num palácio de desordem
Mas a desordem tinha nome
Onde todos não podiam ver.
Roíamos as unhas com músicas
Ruins e boas, e
Isso era o casamento
Sem padres ou público
Ou Sem Nada Intenso
Na sua eterna euforia.
Élio Braga
Motivação
São sete
E eles não vão perdoar
Sua vida depende disso
Onde estão seus dotes?
Qual era a receita mesmo?
Toque seu barulho mais alto
Isso não vai te levar
A lugar nenhum
E eles não vão perdoar
Sua vida depende disso
Onde estão seus dotes?
Qual era a receita mesmo?
Toque seu barulho mais alto
Isso não vai te levar
A lugar nenhum
Isso não vai te levar
Isso vai te perder
Esse erro é seu
Meu papel é te segurar
Deixe suas asas no caixão
Deixe suas asas no caixão
Deixe suas asas no caixão
Até que sua vontade se torne
Póstuma e as pessoas comentem
Como você criou raízes
E viveu tranquilo
Deixe suas asas no caixão
Deixe suas armas no caixão
Deixe qualquer coisa a mais
Vire gente da gente
Sorria e diga sim
Para o ventríloquo
Isso vai te perder
Esse erro é seu
Meu papel é te segurar
Deixe suas asas no caixão
Deixe suas asas no caixão
Deixe suas asas no caixão
Até que sua vontade se torne
Póstuma e as pessoas comentem
Como você criou raízes
E viveu tranquilo
Deixe suas asas no caixão
Deixe suas armas no caixão
Deixe qualquer coisa a mais
Vire gente da gente
Sorria e diga sim
Para o ventríloquo
Lino Pedro
Flores da Primavera
São
Sonhos complicados de entender
Numa imensidade feito o mar
Eles são
Todos habitantes sem um lar
Sonhos complicados de entender
Numa imensidade feito o mar
Eles são
Todos habitantes sem um lar
Dão
Som de propriedade desigual
Qual dos meus sentidos é normal?
Eles são
Flores num presságio em espiral
Som de propriedade desigual
Qual dos meus sentidos é normal?
Eles são
Flores num presságio em espiral
Ei
Roube um pedaço lá do céu
Onde nós possamos nos deitar
Como não?
Qual a nossa chance de ganhar?
Roube um pedaço lá do céu
Onde nós possamos nos deitar
Como não?
Qual a nossa chance de ganhar?
Som
Suba na carroça de cristal
Tente não me ver com lucidez
Ouça o som
Acho que agora é sua vez
Suba na carroça de cristal
Tente não me ver com lucidez
Ouça o som
Acho que agora é sua vez
Bom
Ela não me viu quando eu passei
Nem ouviu o som do bandolim
E então
O que será que há dentro de mim?
Ela não me viu quando eu passei
Nem ouviu o som do bandolim
E então
O que será que há dentro de mim?
Não...
Ela só aplaude quando quer
O universo e a imaginação
No meu tom
Eles cantam a mesma canção
Ela só aplaude quando quer
O universo e a imaginação
No meu tom
Eles cantam a mesma canção
Élio Braga.
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
A Luta
eu vejo o perigo,
o brilho do poder
e a criação do caos
um ser dominante
dominado pelo prazer
eu vejo a luta
pelo aprisionamento
das minhas angústias
ali, gigantes, redondos
eu vejo um querer, sem querer
fingindo demais
agindo sem menos
mostrando o que o corpo
não mostra
mas que a alma o faz.
Maria Eliz.
o brilho do poder
e a criação do caos
um ser dominante
dominado pelo prazer
eu vejo a luta
pelo aprisionamento
das minhas angústias
ali, gigantes, redondos
eu vejo um querer, sem querer
fingindo demais
agindo sem menos
mostrando o que o corpo
não mostra
mas que a alma o faz.
Maria Eliz.
sábado, 17 de setembro de 2016
Y
ela tira fotos
nua
mostrando o vazio
a ser preenchido
por vazios
disfarçados
sem saber se
ligam,
e se desligam
o vazio continua
ela finge interesse
e finge desinteresse
para se tornar
eterna
ela extermina os
sentimentos alheios
para depois reclamar
da incompreensão
ela morre
todos os dias
tentando viver
a vida
dos outros
ela sabe de tudo
e de todos
mas não conhece
o seu interior
ela ama a humanidade
mas não suporta
ficar
sozinha
sendo humano
ela diz ser independente
mas depende da felicidade
dos outros
para ser feliz
ela sofre
mas se cala
pois em mundo
de gente forte
os sorrisos
são as máscaras
do coração.
Élio Braga.
nua
mostrando o vazio
a ser preenchido
por vazios
disfarçados
sem saber se
ligam,
e se desligam
o vazio continua
ela finge interesse
e finge desinteresse
para se tornar
eterna
ela extermina os
sentimentos alheios
para depois reclamar
da incompreensão
ela morre
todos os dias
tentando viver
a vida
dos outros
ela sabe de tudo
e de todos
mas não conhece
o seu interior
ela ama a humanidade
mas não suporta
ficar
sozinha
sendo humano
ela diz ser independente
mas depende da felicidade
dos outros
para ser feliz
ela sofre
mas se cala
pois em mundo
de gente forte
os sorrisos
são as máscaras
do coração.
Élio Braga.
quinta-feira, 1 de setembro de 2016
Relato
Charles, o bom,
Já sabe na certa o tom
Que estrangula seus nervos, então,
Charles é chamado o bom.
Petro, o sábio teimoso,
De todo o saber majestoso
Escolheu praticar fantasias
E agora é Petro, o teimoso,
Que vive num mundo horroroso.
Roger, chamado o inocente,
Cansou de toda essa gente
Viveu sem se preocupar
E agora está impaciente
Pois a vida lhe veio buscar.
Runa, a princesa do lar
Era terra, era fogo e era ar,
Mas ainda assim lhe faltava
O que ninguém soube dar.
Élio Braga.
Já sabe na certa o tom
Que estrangula seus nervos, então,
Charles é chamado o bom.
Petro, o sábio teimoso,
De todo o saber majestoso
Escolheu praticar fantasias
E agora é Petro, o teimoso,
Que vive num mundo horroroso.
Roger, chamado o inocente,
Cansou de toda essa gente
Viveu sem se preocupar
E agora está impaciente
Pois a vida lhe veio buscar.
Runa, a princesa do lar
Era terra, era fogo e era ar,
Mas ainda assim lhe faltava
O que ninguém soube dar.
Élio Braga.
sexta-feira, 26 de agosto de 2016
Animalia
ande pelos caminhos
obscuros da madrugada
onde as vozes
são de ninguém
e as preces
são para alguém
cujo toque espera
para ser descoberto
ande enquanto chegam
a tristeza, a música e
o preto vestido em vazio
as suas vozes estão
cansadas de gritar
mas a harmonia está
acima de você
chega de querer o impossível
está na hora de desejar menos
e de tentar contentar-se
com a primavera de botões
sem flor alguma dentro.
Lino Pedro
obscuros da madrugada
onde as vozes
são de ninguém
e as preces
são para alguém
cujo toque espera
para ser descoberto
ande enquanto chegam
a tristeza, a música e
o preto vestido em vazio
as suas vozes estão
cansadas de gritar
mas a harmonia está
acima de você
chega de querer o impossível
está na hora de desejar menos
e de tentar contentar-se
com a primavera de botões
sem flor alguma dentro.
Lino Pedro
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Canção de Raiz
Voou, voou
O pássaro voou
Voou por cima do rio
Foi embora soltando perdões engraçados
Meu passarinho partiu.
E voa e voa
Pra lá do outro lado
Cantando canções sem paixão
Meu pássaro que tanto havia enfeitado
Minha casa sem teto nem chão.
E agora é hora, estará ele ali?
Cantando outro dia a raiar
Pois é nesta hora que eu fico aqui
Esperando seu canto chegar.
O passarinho arrumou
Fora de mim outro par
Fugiu da gaiola
Que nunca entrou
E agora ele não vai voltar.
Agora são os meus chiados
Que o vento costuma fazer
Que fazem um som arrumado
E estranho
De folhas que estão a morrer.
Tommas D'artoya
O pássaro voou
Voou por cima do rio
Foi embora soltando perdões engraçados
Meu passarinho partiu.
E voa e voa
Pra lá do outro lado
Cantando canções sem paixão
Meu pássaro que tanto havia enfeitado
Minha casa sem teto nem chão.
E agora é hora, estará ele ali?
Cantando outro dia a raiar
Pois é nesta hora que eu fico aqui
Esperando seu canto chegar.
O passarinho arrumou
Fora de mim outro par
Fugiu da gaiola
Que nunca entrou
E agora ele não vai voltar.
Agora são os meus chiados
Que o vento costuma fazer
Que fazem um som arrumado
E estranho
De folhas que estão a morrer.
Tommas D'artoya
quinta-feira, 4 de agosto de 2016
O Falso Rei Morto e Seu Vassalo Moribundo.
vi saindo as
vísceras do
vassalo
e abracei
sua causa.
cortei minha
barriga
e juntos
de corpos
colados
impedimos
que as vísceras
nos deixassem
a sós.
Élio Braga
vísceras do
vassalo
e abracei
sua causa.
cortei minha
barriga
e juntos
de corpos
colados
impedimos
que as vísceras
nos deixassem
a sós.
Élio Braga
terça-feira, 2 de agosto de 2016
Caleidoscópio
Dentro dos olhos
Você encontra o caminho
Até o foco giratório
de luzes cor-de-mim.
Cedo ao vício em refltir,
olho com olho,
e ao vórtex luminoso
da luta pela compreensão
do interior e da mágica
por de trás da apresentação
e me deparo
e tento fechá-los
para que não sejam
apanhados em flagrante
roubando vidas,
incessante,
com descuido
em conhecer
a natureza
de um prazer
em observar.
São olhos que veem
E que não contentam
Em olhar.
Élio Braga.
Você encontra o caminho
Até o foco giratório
de luzes cor-de-mim.
Cedo ao vício em refltir,
olho com olho,
e ao vórtex luminoso
da luta pela compreensão
do interior e da mágica
por de trás da apresentação
e me deparo
e tento fechá-los
para que não sejam
apanhados em flagrante
roubando vidas,
incessante,
com descuido
em conhecer
a natureza
de um prazer
em observar.
São olhos que veem
E que não contentam
Em olhar.
Élio Braga.
quarta-feira, 22 de junho de 2016
Julgamento
faça-me uma pergunta
ou então fique muda
eu não me importo
talvez seja eu quem deva
perguntá-las
fique muda
e ria
e sorria
gargalhando
à face de medo
dos sujeitos
vá devagar
ordenhe um cabo de machado
azede o leite que eles bebem
meça o sangue de um bezerro
que já não lhe serve mais
quebre mil corações
e faça uma sopa
em seu porão
de tijolos
saia a noite
traga seu corno,
esconda-se nas árvores
e sorria novamente
para a Lua
chame seus meninos
e dancem,
dancem gargalhando
pois esta noite
o mundo é de vocês
vamos nos deitar
em campos de enxofre
vamos sentir o cheiro do ferro.
hoje é você quem corta
o som da respiração.
Tommas D'Artoya
ou então fique muda
eu não me importo
talvez seja eu quem deva
perguntá-las
fique muda
e ria
e sorria
gargalhando
à face de medo
dos sujeitos
vá devagar
ordenhe um cabo de machado
azede o leite que eles bebem
meça o sangue de um bezerro
que já não lhe serve mais
quebre mil corações
e faça uma sopa
em seu porão
de tijolos
saia a noite
traga seu corno,
esconda-se nas árvores
e sorria novamente
para a Lua
chame seus meninos
e dancem,
dancem gargalhando
pois esta noite
o mundo é de vocês
vamos nos deitar
em campos de enxofre
vamos sentir o cheiro do ferro.
hoje é você quem corta
o som da respiração.
Tommas D'Artoya
terça-feira, 21 de junho de 2016
Teatro Grego
a multidão anda a esmo,
eu vejo com meus olhos
um choro conjunto
nesta tarde
ando também,
mas estagnei
feito rocha
num povoado de tristeza
pois ali é,
o cadáver,
o ser mais vivo
de toda aquela laia
que vela o homem
por um segundo
ou dois
fingindo compaixão
o corpo humano
tranquilizado
sorri, de lábios
grudados
para trazer felicidade
àquela gente mórbida
passou um comboio
cheio de manequins
acompanhando o sorriso
do morto
parece uma peça
vejam a atração principal.
pode ter sido a primeira vez.
e então
onde estavam vocês
sentados
no espetáculo anterior?
Lino Pedro.
eu vejo com meus olhos
um choro conjunto
nesta tarde
ando também,
mas estagnei
feito rocha
num povoado de tristeza
pois ali é,
o cadáver,
o ser mais vivo
de toda aquela laia
que vela o homem
por um segundo
ou dois
fingindo compaixão
o corpo humano
tranquilizado
sorri, de lábios
grudados
para trazer felicidade
àquela gente mórbida
passou um comboio
cheio de manequins
acompanhando o sorriso
do morto
parece uma peça
vejam a atração principal.
pode ter sido a primeira vez.
e então
onde estavam vocês
sentados
no espetáculo anterior?
Lino Pedro.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Malleus Maleficarum
você se lembra de quando
você costumava rir
invertida
pendurada no fogo?
e você se lembra de quando eram
meus os seus cachos terapêuticos
e de sua vagareza em tentar acompanhar
o meu ritmo de santo?
hoje eu estava com saudades de você,
hoje eu comprei um corvo novo
e dei a ele o seu nome
hoje eu estava com saudades de você
e fiz um ritual
uma ciranda
inocente
com chamas e animais
de vozes guturais
hoje sua vontade brotou
e alguma coisa retornou a vida
pois invoquei retorcendo meus membros
e virei minha certeza num giro
até fracassar minhas pernas
e deixar com que suas mãos
me sufocassem.
hoje eu estava com saudades de você
assim
logo à primeira vista.
Benjamim Neto.
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Carteira de Identidade
o que você pensa que é?
o que você acha que sabe que é?
vai e mostre ao mundo quem eles acham
que você é
vai e mostre ao mundo
a imensidão de sua fortaleza
de muros de solidão e frieza
e nunca se esqueça
de olhar para trás
pois aqui eu estarei
olhando para você
e nunca se esqueça
de olhar para quem
você é quando os olhos
não estiverem postos em você
e agora, se esqueça
de você
e abra as portas ao ninguém
que por lá vem
e que sabe
quem você é
e foi
e jamais será,
até que você se torne
ninguém
também.
Lino Pedro.
o que você acha que sabe que é?
vai e mostre ao mundo quem eles acham
que você é
vai e mostre ao mundo
a imensidão de sua fortaleza
de muros de solidão e frieza
e nunca se esqueça
de olhar para trás
pois aqui eu estarei
olhando para você
e nunca se esqueça
de olhar para quem
você é quando os olhos
não estiverem postos em você
e agora, se esqueça
de você
e abra as portas ao ninguém
que por lá vem
e que sabe
quem você é
e foi
e jamais será,
até que você se torne
ninguém
também.
Lino Pedro.
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Cristalina
fui passado ao devaneio
'são teus olhos', disse eu,
os mais claros, num sorteio
de reflexos só teus
como dá-se a extração?
diamantes são raros
mas também és, é claro.
como o frio, no verão:
inesperado
e ausente
até então.
Benjamim Neto
'são teus olhos', disse eu,
os mais claros, num sorteio
de reflexos só teus
como dá-se a extração?
diamantes são raros
mas também és, é claro.
como o frio, no verão:
inesperado
e ausente
até então.
Benjamim Neto
terça-feira, 3 de maio de 2016
Et vocem terrae
e das colinas bravas
surge imensa a pequena
terra de fiadores que
faz a diferença entre
o lado de lá, e o de cá
seus campos de plantadores
substituem as florestas exigentes
e pedem por mais, sempre mais
até que não possam mais pedir
o frio imaculado castiga
e abençoa, nunca abandonando
os fiadores fiéis
a solitária mãe,
de muralhas abertas
fortificadas em tradição,
não busca por amparo
mas sim acolhe
os estranhos que tremem
no frio de Sião.
Tommas D'artoya
surge imensa a pequena
terra de fiadores que
faz a diferença entre
o lado de lá, e o de cá
seus campos de plantadores
substituem as florestas exigentes
e pedem por mais, sempre mais
até que não possam mais pedir
o frio imaculado castiga
e abençoa, nunca abandonando
os fiadores fiéis
a solitária mãe,
de muralhas abertas
fortificadas em tradição,
não busca por amparo
mas sim acolhe
os estranhos que tremem
no frio de Sião.
Tommas D'artoya
sexta-feira, 11 de março de 2016
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