sábado, 15 de setembro de 2012

A Besta e o Livro.


Se eu risco
O livro, me arisco
De perder o riso
Que já tinham os rabiscos
Escritos.

Me alerto à
Lanterna;
A antena ligada até
Atenas (se preciso).

Continuo atento,
Sem perder o sustento
Que me dão as histórias
Cujas memórias

São concertos
Que consertam
Minh'alma.

Acendo a vela
Que me ascende
Ao que costumam chamar
De imaginação.

Para a besta
Basta ler e
Virar gente.


Lino Pedro.

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