E quando cai a semana
Caio eu, num profundo sono
Do qual nem sou eu o dono.
E as imagens transcendem o espaço e o tempo
E personificam o amor
Dando ao sonho uma cor
Cor-de-qualquer-coisa-boa
E trazem significado à palavra "eterno"
E destroem o romance moderno
Sem graça, cuja graça é fingir
Prefiro sorrir
E sentir
O desespero vindo
Em todas as tardes de domingo
Quando a hora de ir chega
Como o barulho que acorda os sonhadores
Trazendo deste mundo os horrores
De viver com os olhos abertos.
Élio Braga.
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