segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Alvorada

Que posso fazer se
São sete horas do raiar e
Se qualquer motivo
É desculpa pra ficar?

E quando me viro
Já não vivo
Pois toda segunda eu acordo
E ela já se foi

Mas lanço atenção ao
Contador de passado,
Pedindo um tempo lento
Quando eu não mais estiver só.

E conto as horas que chegam,
(Não as que se foram)
E que se levantarão novamente
As sete horas da manhã.


Élio Braga.

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