Quando quero deitar
As paredes de carne
Tentam impedir-me.
Sou jogado para trás
Enquanto meu peito
É perfurado por olhares
De desprezo.
Já não sei mais
O que é dormir
E muito menos
O que é sonhar.
Sou pura massa crua
Cheia de vermes,
Mas não posso ser descartado;
Não enquanto espirar esperança
De viver.
Élio Braga.
Nenhum comentário:
Postar um comentário